sábado, 13 de junho de 2009
sexta-feira, 12 de junho de 2009
MOMENTOS DO ELÉCTRICO 191 NA NOITE EM QUE SE ASSINALOU UMA DÉCADA SOBRE O DESAPARECIMENTO DE DANIEL FARIA
- Maria José Veiga
- Rafael Tormenta
- Joana Serrado
Ver mais fotografias aqui sobre a noite de 9 de Junho no Eléctrico 191 e a evocação do poeta Daniel Faria do Clube Literário do Porto.
AMANHÃ, APRESENTAÇÃO DO LIVRO "E MORRERAM FELIZES PARA SEMPRE"
quinta-feira, 11 de junho de 2009
ALGUNS DOS MOMENTOS DE POESIA DA NOITE DE 9 DE JUNHO
- Paulo Renato
- Nuno Higino
-Alexandra Malheiro
- Isabel Marcolino
Ver aqui mais fotografias da homenagem que o Clube Literário do Porto, em colaboração com o Colectivo das Quartas Mal Ditas e com o apoio do Museu do Carro Eléctrico, realizou dentro de um eléctrico à porta do CLP para assinalar uma década sobre o desaparecimento do poeta Daniel Faria."A Daniel – pela boca vazia de Paulo Renato C. J. e de muitas mulheres matutinas, profetas do Sol ", POR PAULO RENATO EM 09/06 NO CLP
Clube Literário do Porto, 09.06.2009
10º Aniversário do Falecimento de Daniel Faria
Será possível cantar agrilhoado em Babilónia? Cantar de dentro dos muros da cidade-cativeiro? Cantar de dentro das pedras da cidade-cativeiro? Não sei, mas não creio. Imagino que aí, como aqui quase sempre, o canto se desfaça em lamento, em pranto, em soluço, em mudez, em jejum, em emagrecimento, em insónia, em loucura, em delírio, em visão – tudo de dentro das pedras, através das pedras que fermentam e crescem no chão e na muralha.
Não sei cantar em Babilónia, mas escrevo o mais que posso, ao ritmo incerto do sangue que aquece e arrefece, instável. Escrever em Babilónia acontece em toda a escrita. Aí, como aqui quase sempre, se delira uma salvação, um regresso, uma voz que chama no deserto, para além do deserto. Ora, não há nada mais árido e sequioso do que um coração. Pois, um coração tem sede de todas as fontes e tem vincos de todos os grilhões. Logo, há sempre muita Babilónia nos músculos do coração.
A poesia com que vivo vem toda de Babilónia. De tal modo que tendo a acreditar que a poesia é a linguagem própria de quem se compreende numa cidade-cativeiro no peito do deserto e deseja ardentemente uma outra terra ou, pelo menos, a Promessa de outra terra.
Daniel compreende o deserto. Escreve de Babilónia, não de Jerusalém. Escreve da casa transitória, do corpo frágil de mendigo, não do átrio de um templo em festa, mas quase canta, inspirado pelas visões da queda de todos os reinos animais e minerais. Escreve com o coração a incendiar o deserto e a transformar-se na pedra do degrau da escada que sobe para a luz. O coração devém escada por onde sobem e descem os anjos que redigem as nascentes.
“Terceiro ano do reino de Joaquim, rei de Judá.
Nabucodonosor, rei da Babilónia, cerca Jerusalém. O Senhor entrega-lhe Joaquim com diversos bens do templo que leva para a terra de Shinear para a casa dos seus deuses: esses bens aumentam o seu tesouro.” (Dan 1, 1-2) Daniel é levado para Babilónia e aí permanece até ao primeiro ano do reinado de Ciro. Daniel, íntimo da Ciência do Altíssimo, é chamado para servir Nabucodonosor. Interpreta os seus sonhos enigmáticos, explica-lhe a queda da estátua de pés de argila e a desgraça da árvore mais frondosa da terra. Decifra-lhe, portanto, os sinais do fim.
Daniel é a voz fissurada do Inaudível e a voz do Grande que o atravessa como um exército com todas as espadas e lanças em brasa. Daniel – a Voz do Penetrante – sofre de hemorragias e de fracturas múltiplas, expostas, insuperáveis, insolúveis, entre a boca e a fonte, entre o sangue e a palavra. Daí as lágrimas que sempre precedem as visões. Daniel tem visões inquietantes de guerras iminentes e de monstros divisores. Escreve-as. O seu livro é o Primeiro Livro do Apocalipse e os seus inimigos primogénitos de Babilónia lançam-no no fosso dos leões, mas os leões só os devoram a eles, como quem devora o Absurdo.
Sinto sempre confusamente uma angústia que me fala e me faz ditados de sinais. A poesia nasce essencialmente de fracturas múltiplas – fracturas expostas, insuperáveis, insolúveis no momento da escrita. A fractura primordial impõe-se como distância – e toda a poesia, como a vivo, é uma acção e um padecimento à distância, que pede um esforço de travessia, de busca e de aproximação. Por isso, os poemas são testemunhos de forças desejantes e de obstáculos. Por isso, também, há tanta arte cartográfica, tanta ciência do tempo e do espaço, na poesia – e a sua afinidade com o lançamento da voz procederá inevitavelmente da imaginação das posições, dos hiatos e dos movimentos possíveis. A poesia lança a voz, arrisca-se nas labaredas instantâneas da voz, perde o chão, sobe à boca, ao rubor da pele, seja no grito puro de uma simples vogal desarticulada, seja no grito amoroso de um nome próprio, seja no grito orante ao Sem-Nome ou ao Nome-Íntimo-de-Todos-os-Nomes. Os poemas, como os vivo, balançam como pontes de corda sobre o abismo, significam aquela distância abstracta e a distensão concreta de Mim, desejando-Te, sempre nocturnamente, sempre no meio de uma insónia. Há, de certo, outros poemas que não conheço: poemas de labor absolutamente diurno, bem equilibrados entre o sono e a vigília, entre a noite e o dia, mas esses são outra espécie de animal doméstico que nunca me nasceram em casa. Os poemas, como os vivo, em estado livre, denotam perturbações muito adaptativas dos ritmos circadianos, tendem naturalmente a ser nocturnos; mostram desconhecer qualquer plenitude, sobretudo a da luz, embora estejam sempre a medir as estrelas com os mais desvairados astrolábios e sempre concentrados nos elementos mais incandescentes. Os poemas, como os vivo, em estado livre, batem-se corpo a corpo com a distância. Assim, compreendo que a poesia se extinga ou se converta em dança quando se vence – ou se imagina que se vence – a distância. No instante do êxtase unitivo, se tal milagre existe, poderá dizer-se que o corpo místico ou corpo amante transmutam e suspendem o meu corpo original, como lugar fissurado, e libertam uma outra verbalidade que interrompe a escrita no tacto. Os corpos místicos e amantes escrevem com os dedos por cima e por baixo da pele, entram por outra linguagem, passam à era da pós-escrita. Toda a poesia, como a vivo, aspira e ferve pelo tacto, o silêncio do tacto. O poema, onde me desenho, incendeia-se, contorce-se, projecta-se para demonstrar ou celebrar a fracção e a incompletude.
Pergunto-me incessantemente se esta “aspiração” pelo silêncio do tacto absoluto não será um equívoco pelo qual a poesia se descompreende e se vota à impossibilidade de Dizer, porque sempre habitada pelo movimento que só repousa num outro regime que não o do Dizer? Pergunto-me se o dizível não pode curar-se desta febre que o faz inclinar-se para o seu Outro, o da redacção dos dedos sob e sobre a pele, se o dizível não pode repousar na sua célula, se ele tem de desejar a metamorfose em tangível? Pergunto-me: qual a vocação ou qual a natureza da voz que chama a poesia à vida, que faz da vida uma vitalidade? Pergunto-me: qual o “acréscimo de ser” ou o “acréscimo de viver” que a imaginação poética pode trazer consigo ao trabalhar de dentro do sistema da língua, que por si só define já possibilidades, realidades e necessidades? Pergunto-me: como se cruzam e se fecundam reciprocamente a força estruturante da linguagem e a força transgressiva dos silêncios somatizados?
A poesia de Daniel, como a vivo, escolhe a gravidade dos caminhos do deserto, num horizonte metafísico optimista, anti-trágico, onde a palavra declara uma adesão confiante a si própria e à sua eficácia para produzir a nudez da Interlocução. O seu Quase-canto, simultaneamente expressivo e performativo, apresenta a estrutura de um sinal eficaz, ou seja, a estrutura de um sacramento, pois este sinal “produz o que significa” e, assim, funde o real com o imaginário, transfigurando ambos e levando a linguagem a lugares duros e concretos, onde ainda não tinha ido. Aí, a linguagem regressa sempre – por fora e por dentro – ao Lugar do Outro, por outro caminho.
Esse Quase-canto significa um desejo de relação, fundada num tipo único de sangue e de circulação sanguínea abraçando a morte como a irmã singular que abre a porta à imersão no Sol Absoluto, olhos nos olhos. Esta relação define o modo e a língua da auto-compreensão, com duas âncoras a rasgar os fundos: a carência e o desejo, com um sentido agudo do Último e do Penúltimo desde o Ante-Primeiro: arqueologia e escatologia no meio das águas, no meio do entendimento gradual da aridez. Exemplares, no seu corpo a corpo com os motores das chamas, os poemas que constituem a série sobre A Noite Escura de S. João da Cruz descrevem a viagem ardente, a conversão do coração em escada. Eles traçam o caminho inclinado, eles simbolizam e realizam um “exercício espiritual” de purificação do sangue pela sede. Partem do não-entendimento da sintomatologia teologal, o sequioso vazio; atravessam os canais que levam de uma noite a outra noite, pela obscuridade de Deus a escrever com os dedos, sobre e sob a pele; e culminam, muito fundos e pacíficos, no preenchimento transbordante onde um canto novo sem palavras, uma unidade branca, faz recompreender-se e renascer.
Quanto a mim, não sei se creio no poder da Palavra para lhe subordinar a Vida ou se permaneço sempre na inquietude assimétrica entre a brutalidade do vivido e a inevidência do Sentido. A verdade é que sinto constantemente uma falha na língua – e na boca e no corpo todo e em todos os abraços que nunca abraçam Bastante. E confesso, por fim, que me morde muito uma ferida ininterrupta: a ausência de verbos copulativos, o “ateísmo” abissal da linguagem – de todas as linguagens. Os meus poemas terminam sempre a começar, “hesitando” entre a possibilidade e a impossibilidade, “não sabendo se sim… ou se não…”. Cordas desfibrando-me sobre o abismo. Não sei se as cordas são de pontes, ou de sombras, ou de coisas de febre e de jejum demasiado prolongados… Se digo que me dói a espuma das ondas retraindo-se, não sei onde termina a metáfora e começa o corpo. Não sei se há outra cidade que Babilónia. Só conheço Jerusalém dos livros terrestres e não me reconcilia com o pó. Cantar com tanto pó na boca? Posso? Não sei…
* Comunicação de Paulo Renato na sessão das Quartas Mal-Ditas "urgência de outro sítio" (que assinalou no Clube Literário do Porto uma década sobre o desaparecimento do poeta Daniel Faria, no último 9 de Junho), que o CLP tem o prazer de publicar, agradecendo ao autor a gentileza.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
DIA 12 DE JUNHO, INAUGURA A "PLANET CARAVAN", EXPOSIÇÃO COLECTIVA DE ÂNGELA BERLINDE, CÉSAR TAÍBO E VALTER HUGO MÃE NO CLP
O projecto expositivo apresenta-se como uma reflexão em torno das várias linguagens artísticas: a fotografia, a pintura o desenho, da forma como cada linguagem se revela particular no seu meio através do seu discurso próprio e como se inter-relacionam.
No universo denso de viagens de Planet Caravan cruzam-se imagens captadas em inúmeras realidades, a poética da viagem no espaço equilibra-se com o entusiasmo e o espanto da navegação quer no espaço, quer nas oscilações entre o real e o sonho.
Trata-se da aglutinação de várias viagens numa só viagem: a do devaneio. É uma viagem liberta da fatalidade do tempo cíclico, apenas aberta à renovação.
Uma mostra de trabalhos que nos projectam para um ameno veludo intocável.
ALGUMAS FOTOGRAFIAS DA SESSÃO DAS QUARTAS MAL-DITAS DE ONTEM EM HOMENAGEM AO POETA DANIEL FARIA
O Clube Literário do Porto publicará ao longo dos próximos dias uma série de fotografias do evento da noite de ontem que contou com a participação do Colectivo das Quartas Mal-Ditas e o apoio do Museu do Carro Eléctrico.
SUGESTÕES DE LEITURA PARA JUNHO, por Tiago Patrício
"Peça com Repetições, (A)tentados"; de Martin Crimp, edição Campo das Letras
Se o teatro de Sarah Kane possui uma estética alucinada que toca o público através de electrochoques, num novo teatro da crueldade, Martin Crimp lança-nos a ideia de que não somos quem realmente pensamos que somos e que vivemos numa época não humana, num anúncio. Teatro por vezes sem personagens, num mundo dividido entre cidades assépticas e cheias de arte, cafés elegantes e roupas atraentes nas montras e outro mundo devastado por bombardeamentos, devastação e sangue nas ruas. Uma orquestração de tempos e motivos de respiração, num jogo dramatúrgico de ecos e repetições. (retirado da introdução de Paulo Eduardo Carvalho)
"Inverno" e "O nome" - Jon Fosse, edição Campo das Letras e também nos Livrinhos de Teatro das edições Cotovia
Jon Fosse é Norueguês e estreou-se na literatura em 1983, é um dos dramaturgos contemporâneos mais representados na Noruega.Estreou em Portugal, em 2000, com a peça "Vai vir alguém", pelos Artistas Unidos no espaço A Capital, em Lisboa.
Ensaio
Um quarto que seja seu - Virgínia Woolf, editora Vega
Um livro que faz eco da falta de independência das mulheres até ao séc. XX para poderem escrever. A falta de autonomia financeira, de pensamento e de espaço em casas e famílias que reclamavam o tempo e a disponibilidade feminina. "Um quarto que seja seu" continua a ser uma referência para quem pretende descolar de uma escrita naturalista, de justificações e complexos e iniciar um caminho próprio de tentativa e erro, de riscos e quedas em abismos criativos.
O declínio da mentira - Oscar Wilde
No seu estilo exuberante e de um humor vivo, Wilde relembra que é a vida quem imita a arte e não o contrário. Um tema actual em que os publicitários/colunistas/comentadores dos jornais e televisão actualizam e fabricam diariamente a realidade em que devemos acreditar, enquanto tudo arde abaixo dos nossos pés.
Poesia
Homens que são como Lugares mal situados, Daniel Faria, Fundação Manuel Leão
No mês em que passam 10 anos do seu desaparecimento, Daniel Faria consolida um espaço de referência na poesia portuguesa contemporânea.
"Homens que são como casas saqueadas
que são como sítios fora dos mapas
como pedras fora do chão
como crianças órfãs
Homens sem fuso horário
homens agitados sem bússula onde repousem
homens que são como fronteiras invadidas
que são como caminhos barricados
homens que querem passar pelos atalhos sufocados
homens sulfatados por todos os destinos
desempregados das suas vidas
(...)
Homens tão impreparados tão desprevenidos
para se receber
homens que trabalham sob a lâmpada
da morte
que escavam nessa luz para ver quem ilumina
a fonte dos seus dias"
Obra Poética - Cecília Meireles
Poeta brasileira, recebeu o prémio da academia brasileira em 1938, pela primeira vez concedido a uma mulher."Um viver permanente contíguo à morte, um sentir-se ausente e separada do amado por incapacidade de uma perfeita comunhão e porque a morte foi outra. Um desentendimento com a própria condição, uma recusa a julgar-se e a julgar os outros, um saber-se diferente e excluída." Nas palavras de João Bénard da Costa em 2001
Ficção
As casas de Julho e Agosto - Maria Gabriela Llansol, Relógio d'Água
"Um tratado sobre a escrita e a leitura e a servidão; sobre a pobreza e a sobrevivência; sobre o humano e o pré-humano. Eis um livro sobre o despojamento. O leitor deve esquecer os lugares comuns da cultura, o sítio restrito do aquário; deve abandonar a edeia de narrativa e a ideia de clausura que lhe subjaz e entrar no rio que aqui se confunde com o mar (da escrita) abarcando a ideia da casa aberta e fechada, nada ficando a saber da sequência dos factos narrados." José Augusto Mourão
O livro das igrejas abandonadas - Tonino Guerra, Assirio & Alvim
Tonino Guerra nasceu em Itália, trabalhou em cinema como argumentista de Michelangelo Antonioni, Fellini, Tarkovsky e Angelopoulos. Escreve poemas num dialecto em que quase ninguém fala, o romanholo e conserva-se fiel aos seus pequenos contos, fábulas e à tradição oral da sua infância "É um camponês cosmopolita. É no campo, onde viveu a infância e aonde regressou, que estão as suas raízes, as suas obsessões primordiais, o seu espaço mágico e porventura a sua língua. Mas foi a cidade que o levou ao encontro do mundo, dentro e fora de Itália, e lhe revelou a irradiação secreta que os ritos campestres podem ter num imaginário cosmopolita" Vicente Jorge Silva
Tiago Patrício nasceu no Funchal em 1979 e cresceu em Trás-os-Montes. É farmacêutico pela Universidade de Lisboa e estuda actualmente na Faculdade de Letras. Começou a publicar poesia nas antologias Jovens Escritores de 2007 e 2008. Realizou uma residência artística em Praga em Novembro de 2007, onde trabalhou com o Conservatório de Dança e com a Companhia Nacional de Bailado da República Checa.Fez uma teleperformance com poemas traduzidos para Checo no Teatro Archa em Junho de 2008Com "O Livro das Aves" venceu o prémio Daniel Faria 2009.Trabalha actualmente como farmacêutico no Hospital Prisional de Caxias.
HOJE O CLP ASSINALA UMA DÉCADA DE LÍNGUA OFICIAL MIRANDESA
Amadeu Ferreira, também conhecido como Francisco Niebro, é o homem que na última década traduziu mais de uma centena de autores portugueses e estrangeiros para Mirandês. Trata-se do maior divulgador da língua mirandesa em Portugal, tendo traduzido já para para Mirandês dois volumes da banda-desenhada Asterix, a Bíblia e Os Lusíadas. Tem um blogue dedicado ao tema. No Nordeste, semanário regional de informação, empresta o nome a uma coluna de opinião e a uma série de entrevistas dedicadas a dar a conhecer a cultura mirandesa.
José Meirinhos é docente na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e membro do antigo Centro de Estudos Mirandeses na FLUP.
Júlio Meirinhos é considerado o "pai do Mirandês", por ter sido o responsável pelo reconhecimento oficial da Língua Mirandesa, ao levar, à Assembleia da República a proposta de Lei (7/99) que aprovou o Mirandês como Língua Oficial em Portugal.
O evento pretende reunir a comunidade mirandesa do Porto nos espaços do Clube Literário e promover a divulgação da língua que é hoje falada por 7 mil pessoas em Portugal, no ano em que se comemora uma década do Mirandês como segunda Língua Oficial.
Sobretudo, é objectivo do Clube Literário aproveitar este dia para falar sobre as obras que têm dado a conhecer a língua, para debater o que se tem feito ao longo desta década no sentido da sua promoção e saber qual o futuro da segunda língua portuguesa. A conversa será moderada pelo jornalista e analista político Carlos Magno.
terça-feira, 9 de junho de 2009
HOJE, AS QUARTAS MAL-DITAS ASSINALAM UMA DÉCADA SOBRE O DESAPARECIMENTO DO POETA DANIEL FARIA
Este evento conta com o apoio do Museu do Carro Eléctrico. A sessão terá lugar num eléctrico situado à porta do Clube Literário do Porto, na Rua Nova da Alfândega, nº22.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
O "ANO DE DARWIN" COM OS MAIS PEQUENOS NO CLP
Hoje de manhã, nas comemorações dos 200 anos de Darwin no Clube Literário do Porto, com os alunos do Colégio Creche - Paróquia do Candal Nossa Srª da Bonança.
"O ANO DE DARWIN" PARA OS MAIS PEQUENOS NO CLP
O Clube Literário do Porto promove um conjunto de actividades a partir das 09h30 de hoje em torno das Comemorações dos 200 Anos do Nascimento de Darwin destinado aos alunos do Colégio Creche - Paróquia do Candal Nossa Srª da Bonança.
Convidamo-lo a estar presente no "Ano de Darwin"!
HOJE
no CLP
às 09h30
domingo, 7 de junho de 2009
DIA 9 DE JUNHO, A PRÓXIMA SESSÃO DAS QUARTAS MAL-DITAS ACONTECE DENTRO DE UM ELÉCTRICO
DIA 9 DE JUNHO NÃO PERCA A QUARTA MAL-DITA NO CLUBE
Dia 9 de Junho, excepcionalmente numa Terça-Feira, não perca a próxima sessão das Quartas Mal Ditas no Clube Literário do Porto, que assinalam uma década sobre o desaparecimento de Daniel Faria e fazem uma homenagem ao poeta da geração de 90.
Estarão presentes os poetas Rosa Alice Branco, Nuno Higino e os vencedores do Prémio Daniel Faria, Joana Serrado e Paulo Renato.
Com leituras por Anthero Monteiro, António Pinheiro, Amílcar Mendes, Isa Mar, Luís Carvalho, Mário Vale Lima, Rafael Tormenta e Marta Tormenta.
Organização e colagem de textos por Anthero Monteiro.
Convidamo-lo a ouvir e a ler a poesia de Daniel Faria! Não falte!