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sábado, 13 de setembro de 2008
SONS DE VERÃO com Sandra Botelho e Alberto Mendonça
Os Sons de Verão no Piano Bar do Clube Literário do Porto, esta noite com música de Sandra Botelho (canto) e Alberto Mendonça (piano).
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sexta-feira, 12 de setembro de 2008
SUGESTÕES DE LEITURA PARA SETEMBRO, por Carlos Luís Ramalhão
Aqui ficam as propostas de Carlos Luís Ramalhão para o mês de Setembro:
“Os Maias” - Eça de Queirós, Porto Editora, 2007
Ainda me choca ouvir dizer, a actuais e antigos estudantes, que este livro é um “terror” ou uma “seca”. Depois lembro-me de que são obrigados a lê-lo, quando a leitura, idealmente falando, deveria ser espontânea. Negligenciada de forma descarada por muitos, esta é a obra-prima do maior romancista português. Inesquecível. Simples, mas nunca básico. Clássico, mas agora e sempre actual.
“Trainspotting“ - Irvine Welsh, Relógio D’Água, 1996
Primeiro, vi o filme (umas quinze vezes), muito por culpa de uma banda sonora irresistível. Quando peguei no livro, esperava encontrar o conteúdo do filme. Mas o autor – nu, violento, às vezes repugnante – tinha muito mais a contar do que uma fita de cinema conseguia armazenar. É um retrato desconcertante de duas décadas: a de 80, na acção do livro; a de 90, altura em que a obra foi lançada para deixar marcas.
“Meia-noite ou o Princípio do Mundo“ - Richard Zimler, Gótica, 2003
Há pessoas que admiramos e que nos desiludem quando nos cruzamos com elas. Mas Zimler, professor de uma cadeira que nunca foi das minhas favoritas, é tão cativante como as entrevistas que dá. E como os seus livros. Este é o mais fascinante deles todos. Pela envolvência. Pela forma como vivemos o livro quase sem dar por isso. Pela extraordinária personagem que lhe dá nome.
“Quarto com vista“ - E.M.Forster, Colecção Mil Folhas do Jornal Público
Forster só me foi apresentado graças à excelente colecção Mil Folhas, do Público (passo a publicidade). Mas rapidamente se tornou referência, seja com Maurice, com Passagem para a Índia, ou com este, que continua a ser o meu favorito. Mordaz na ironia, poético nas descrições, astuto nas relações humanas.
“Carícias Distantes” - Deborah Curtis, Assírio & Alvim, 1996
Talvez este livro não esteja tanto aqui por mérito próprio, muito mais por ser uma biografia – discutida – de um mito da música e da poesia do século XX. Deborah, a viúva precoce do complexo Ian Curtis – ilustre conterrâneo meu, by the way – leva-nos a percorrer a intimidade distante – como as carícias – desse epiléptico escritor de canções como “Love will tear us apart” ou “Shadowplay”. Marcante.
Carlos Luís Ramalhão nasceu em 1980, em Manchester, Reino Unido, e vive na Maia. Licenciou-se em Jornalismo e Ciências da Comunicação pela Universidade do Porto. Tem trabalhado em projectos ligados a essa área, entre os quais um documentário feito nos EUA para a RTP. Paralelamente, tem desenvolvido projectos em vídeo, música, fotografia e, claro, literatura.
Publicou, em 2007, juntamente com outros autores, o livro “Taxicidade” – histórias de um táxi no Porto – pela Pé de Página. - saber mais aqui sobre Carlos Luís Ramalhão.
“Os Maias” - Eça de Queirós, Porto Editora, 2007
Ainda me choca ouvir dizer, a actuais e antigos estudantes, que este livro é um “terror” ou uma “seca”. Depois lembro-me de que são obrigados a lê-lo, quando a leitura, idealmente falando, deveria ser espontânea. Negligenciada de forma descarada por muitos, esta é a obra-prima do maior romancista português. Inesquecível. Simples, mas nunca básico. Clássico, mas agora e sempre actual.
“Trainspotting“ - Irvine Welsh, Relógio D’Água, 1996
Primeiro, vi o filme (umas quinze vezes), muito por culpa de uma banda sonora irresistível. Quando peguei no livro, esperava encontrar o conteúdo do filme. Mas o autor – nu, violento, às vezes repugnante – tinha muito mais a contar do que uma fita de cinema conseguia armazenar. É um retrato desconcertante de duas décadas: a de 80, na acção do livro; a de 90, altura em que a obra foi lançada para deixar marcas.
“Meia-noite ou o Princípio do Mundo“ - Richard Zimler, Gótica, 2003
Há pessoas que admiramos e que nos desiludem quando nos cruzamos com elas. Mas Zimler, professor de uma cadeira que nunca foi das minhas favoritas, é tão cativante como as entrevistas que dá. E como os seus livros. Este é o mais fascinante deles todos. Pela envolvência. Pela forma como vivemos o livro quase sem dar por isso. Pela extraordinária personagem que lhe dá nome.
“Quarto com vista“ - E.M.Forster, Colecção Mil Folhas do Jornal Público
Forster só me foi apresentado graças à excelente colecção Mil Folhas, do Público (passo a publicidade). Mas rapidamente se tornou referência, seja com Maurice, com Passagem para a Índia, ou com este, que continua a ser o meu favorito. Mordaz na ironia, poético nas descrições, astuto nas relações humanas.
“Carícias Distantes” - Deborah Curtis, Assírio & Alvim, 1996
Talvez este livro não esteja tanto aqui por mérito próprio, muito mais por ser uma biografia – discutida – de um mito da música e da poesia do século XX. Deborah, a viúva precoce do complexo Ian Curtis – ilustre conterrâneo meu, by the way – leva-nos a percorrer a intimidade distante – como as carícias – desse epiléptico escritor de canções como “Love will tear us apart” ou “Shadowplay”. Marcante.
Carlos Luís Ramalhão nasceu em 1980, em Manchester, Reino Unido, e vive na Maia. Licenciou-se em Jornalismo e Ciências da Comunicação pela Universidade do Porto. Tem trabalhado em projectos ligados a essa área, entre os quais um documentário feito nos EUA para a RTP. Paralelamente, tem desenvolvido projectos em vídeo, música, fotografia e, claro, literatura.Publicou, em 2007, juntamente com outros autores, o livro “Taxicidade” – histórias de um táxi no Porto – pela Pé de Página. - saber mais aqui sobre Carlos Luís Ramalhão.
CONCERTO Tiago Matias
Concerto no Piano Bar do Clube Literário do Porto, esta noite com música de Tiago Matias (tiorba e alaúde).
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CAN LITERATURE SAVE YOUR LIFE?
Saramago em entrevista a Elisabeth Nash no The Independent:
“Now recovered in health, and with renewed energies, Saramago reflects on the relationship between the writer and illness. "Can literature save your life?" his cyber-interlocutor asks. "Not as a medicine, but it is one of the richest springs from which the spirit can drink," the Portuguese laureate replies. "Perhaps it can't do great things for the body, but the soul needs literature like the mouth needs bread."
- ler aqui a entrevista completa.
“Now recovered in health, and with renewed energies, Saramago reflects on the relationship between the writer and illness. "Can literature save your life?" his cyber-interlocutor asks. "Not as a medicine, but it is one of the richest springs from which the spirit can drink," the Portuguese laureate replies. "Perhaps it can't do great things for the body, but the soul needs literature like the mouth needs bread."
- ler aqui a entrevista completa.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
BOOKER, CONHECER OS FINALISTAS
Um resumo curto das seis obras finalistas do Booker Prize, por John Crace. - ler aqui no Digested Read do The Guardian.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
terça-feira, 9 de setembro de 2008
OFICINA DE ARTE CONTEMPORÂNEA : “ARTE DE OLHAR E VER"
AS VANGUARDAS ARTÍSTICAS DO SÉC.XX
- Contextualização Social: Revolução industrial, aparecimento da fotografia, cinema;
- Marcel Duchamp: O artista transdisciplinar, o estatuto do autor e da obra;
- Movimentos artísticos que quebram com a tradição: Surrealismo, Futurismo, Minimalismo, entre outros;
OS ANOS 60
- Contextualização Social: O pós-guerra, o pós-modernismo;
- Conceptualismo de Joseth Kosuth: A palavra na arte, a ideia como obra;
- Os Novos Suportes: Body art, Land art, Happenings, Performance, entre outros;
- A quebra das categorias artísticas: A transdisciplinaridade de médiuns e as práticas no campo expandido;
- Democratização da arte: Andy Warhol;
- Estudo de casos: Bruce Nauman, Naum June Paik, Joseph Beuys, John Cage, entre outros;
OS ANOS 80
- O regresso à pintura: Os neos e o multiculturalismo;
- A multidisciplinaridade na obra: A instalação;
- As "novas tecnologias" nas práticas artísticas: o vídeo.
- Os circuitos da arte: Bienais, festivais e centros de cultura;
A ACTUALIDADE
- O percurso individual/autoral do artista contemporâneo;
- O carácter pulverizante do fazer artístico: multiplicidade de técnicas, meios, suportes;
- As "novas fronteiras" da arte: os cruzamentos da arte com a tecnologia e a ciência;
a exposição
- Como ler uma exposição;
- Visita guiada a uma exposição de arte contemporânea com artista convidado.
FORMADORAS: Catarina Rocha e Rita Pinto
Catarina Rocha
É Licenciada em Artes Plásticas e aguarda a defesa da sua Tese de Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Trabalha como artista plástica com o grupo What is Watt?, tendo apresentado obra em locais como o Museu de Arte Contemporânea do Funchal, Fórum da Maia, Bienal de Cerveira, Reitoria da Universidade do Porto, entre outros.
Rita Pinto
É Licenciada em Artes Plásticas e aguarda a defesa da sua Tese de Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Enquanto artista plástica participa em exposições individuais e colectivas desde 2002 em locais como Galeria Fuga Pela Escada, Guimarães, Palácio do Correio Velho, Lisboa, Fórum da Maia, Reitoria da Universidade do Porto, entre outros.
OFICINA DE ARTE CONTEMPORÂNEA: Arte de Olhar e Ver
- Contextualização Social: Revolução industrial, aparecimento da fotografia, cinema;
- Marcel Duchamp: O artista transdisciplinar, o estatuto do autor e da obra;
- Movimentos artísticos que quebram com a tradição: Surrealismo, Futurismo, Minimalismo, entre outros;
OS ANOS 60
- Contextualização Social: O pós-guerra, o pós-modernismo;
- Conceptualismo de Joseth Kosuth: A palavra na arte, a ideia como obra;
- Os Novos Suportes: Body art, Land art, Happenings, Performance, entre outros;
- A quebra das categorias artísticas: A transdisciplinaridade de médiuns e as práticas no campo expandido;
- Democratização da arte: Andy Warhol;
- Estudo de casos: Bruce Nauman, Naum June Paik, Joseph Beuys, John Cage, entre outros;
OS ANOS 80
- O regresso à pintura: Os neos e o multiculturalismo;
- A multidisciplinaridade na obra: A instalação;
- As "novas tecnologias" nas práticas artísticas: o vídeo.
- Os circuitos da arte: Bienais, festivais e centros de cultura;
A ACTUALIDADE
- O percurso individual/autoral do artista contemporâneo;
- O carácter pulverizante do fazer artístico: multiplicidade de técnicas, meios, suportes;
- As "novas fronteiras" da arte: os cruzamentos da arte com a tecnologia e a ciência;
a exposição
- Como ler uma exposição;
- Visita guiada a uma exposição de arte contemporânea com artista convidado.
FORMADORAS: Catarina Rocha e Rita Pinto
Catarina Rocha
É Licenciada em Artes Plásticas e aguarda a defesa da sua Tese de Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Trabalha como artista plástica com o grupo What is Watt?, tendo apresentado obra em locais como o Museu de Arte Contemporânea do Funchal, Fórum da Maia, Bienal de Cerveira, Reitoria da Universidade do Porto, entre outros.
Rita Pinto
É Licenciada em Artes Plásticas e aguarda a defesa da sua Tese de Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Enquanto artista plástica participa em exposições individuais e colectivas desde 2002 em locais como Galeria Fuga Pela Escada, Guimarães, Palácio do Correio Velho, Lisboa, Fórum da Maia, Reitoria da Universidade do Porto, entre outros.
OFICINA DE ARTE CONTEMPORÂNEA: Arte de Olhar e Ver
A SHORTLIST PARA O BOOKER
Aravind Adiga, Sebastian Barry, Amitav Ghosh, Linda Grant, Philip Hensher e Steve Toltz, são os seis finalistas. Um deles será, em Outubro, o vencedor do Booker Prize.
De fora da lista fica "The enchantress of Florence", o último romance de Salman Rushdie, facto que causou alguma surpresa.
“Salman Rushdie's The Enchantress of Florence was simply not a good enough book to make it past the longlist stage of this year's Booker prize, according to the chair of judges, Michael Portillo. To add insult to the double Booker of Booker winner's injured pride, Portillo added that the judges didn't even spend that much time discussing it. “
De fora da lista fica "The enchantress of Florence", o último romance de Salman Rushdie, facto que causou alguma surpresa.
“Salman Rushdie's The Enchantress of Florence was simply not a good enough book to make it past the longlist stage of this year's Booker prize, according to the chair of judges, Michael Portillo. To add insult to the double Booker of Booker winner's injured pride, Portillo added that the judges didn't even spend that much time discussing it. “
- ler aqui o artigo completo no The Guardian.
LOBO ANTUNES GANHA PRÉMIO FIL DE LITERATURA
-fotografia de Mathieu Bourgois.
“El escritor portugués Antonio Lobo Antunes obtuvo ayer el Premio de Literatura en Lenguas Romances de la Feria Internacional del Libro de Guadalajara (FIL) en su XVIII edición por una obra que representa "una profunda reflexión sobre la experiencia interna de los seres humanos".
"Sólo falta el gordo", ironizó en referencia al premio Nobel de Literatura el autor luso, quien hace dos años fue uno de los visitantes destacados de la FIL, la segunda mayor feria del libro del mundo.”
- ver aqui a notícia completa no El País.
- ver aqui a notícia completa no El País.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
COMO SE ESCOLHE O BOOKER
A marcar os quarenta anos de Booker Prize, o The Guardian pergunta a um dos elementos do júri de cada uma das edições do prémio como foi escolhido o vencedor.
- ver aqui o artigo no The Guardian.
- ver aqui o artigo no The Guardian.
ATLAS DA HISTÓRIA DA IMPRENSA
O Atlas interactivo que está no site da The University of Iowa Libraries foi desenhado para servir de ferramenta ao ensino da História da Imprensa na Europa durante a segunda metade do século XV.
“This website uses Flash to depict the spread of European printing in a manner that allows a user to control dates and other variables.”
O Atlas da Imprensa está disponível online para consulta e permite a qualquer curioso descobrir a rápida expansão do livro pelo continente europeu.
- achado aqui no Ready Steady Book
“This website uses Flash to depict the spread of European printing in a manner that allows a user to control dates and other variables.”
O Atlas da Imprensa está disponível online para consulta e permite a qualquer curioso descobrir a rápida expansão do livro pelo continente europeu.
- achado aqui no Ready Steady Book
domingo, 7 de setembro de 2008
DA POESIA
“Dessacralizar a poesia é fundamental. Dessacralizar o poeta também.”
No Meia-noite todo o dia, de Manuel A. Domingos.
No Meia-noite todo o dia, de Manuel A. Domingos.
A LIVRARIA ONDE EXISTEM TODOS OS LIVROS, EXCEPTO UM
“Mister Bookseller”, a banda-desenhada de Darko Macan e Tihomir Celanovic que conta a história de uma misteriosa livraria onde existem todos os livros alguma vez escritos. Todos, excepto um.
- achado aqui no Bookslut.
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