“Morreu Vera Vouga, grande divulgadora da obra do poeta Daniel Faria (seu aluno, falecido precocemente).Viveu intensamente a literatura, especialmente a Poesia.”
- ler aqui no Porosidade Etérea.
“Coibir-me-ei, neste momento, em alongar-me na perda que esta morte representa tanto para as Quasi como para o estudo da poesia contemporânea portuguesa em geral e para o da obra de Daniel Faria, em particular. É enorme. “
- ler aqui na Rua da Castela.
sábado, 6 de setembro de 2008
SONS DE VERÃO com Alberto Mendonça
LER SERVE PARA ALGUMA COISA BOA?
Luisgé Martín sobre a utilidade ética da leitura, ou seja, o papel dos livros na criação de um mundo mais humano:
“Hay dos virtudes que nadie le puede negar: su ejercicio produce un placer estético que sólo es superado por los que producen los de la música y la sexualidad; y desarrolla, instrumentalmente, las capacidades de comprensión y de construcción textual, que sirven para leer el prospecto de un medicamento, para redactar una carta o una reclamación, o para poder estudiar mecánica de automóviles o mecánica cuántica. Es decir, la lectura tiene una utilidad sensorial -si hay utilidades así- y una utilidad práctica -valga el pleonasmo-, pero tal vez no tenga ninguna utilidad ética, que es la que más se pregona.”
“Es decir, los apóstoles de la lectura hemos creído siempre que a través de ella se crearía un mundo más justo, más tolerante, más inteligente y más pacífico. Más humano, en suma. Hemos creído que alguien que se conmoviera con las desdichas adulterinas de Anna Karenina y el Conde Vronski no podría luego, por ejemplo, llamar alimañas a quienes cometen una infidelidad o se divorcian. Que quien se emocionara sumergiéndose en el alma insatisfecha de Emma Bovary no sería capaz de pegarle una paliza a su mujer o de negarle el ingreso en el Círculo del Liceo a Montserrat Caballé. (…) Hemos creído siempre, en fin, que los libros eran el manual de instrucciones de la naturaleza humana y que quien leía terminaba descifrando sus mecanismos y mejorando su rendimiento. Pero a la vista está que hemos creído mal.”
- ver aqui o artigo de opinião no Babelia do El País.
“Hay dos virtudes que nadie le puede negar: su ejercicio produce un placer estético que sólo es superado por los que producen los de la música y la sexualidad; y desarrolla, instrumentalmente, las capacidades de comprensión y de construcción textual, que sirven para leer el prospecto de un medicamento, para redactar una carta o una reclamación, o para poder estudiar mecánica de automóviles o mecánica cuántica. Es decir, la lectura tiene una utilidad sensorial -si hay utilidades así- y una utilidad práctica -valga el pleonasmo-, pero tal vez no tenga ninguna utilidad ética, que es la que más se pregona.”
“Es decir, los apóstoles de la lectura hemos creído siempre que a través de ella se crearía un mundo más justo, más tolerante, más inteligente y más pacífico. Más humano, en suma. Hemos creído que alguien que se conmoviera con las desdichas adulterinas de Anna Karenina y el Conde Vronski no podría luego, por ejemplo, llamar alimañas a quienes cometen una infidelidad o se divorcian. Que quien se emocionara sumergiéndose en el alma insatisfecha de Emma Bovary no sería capaz de pegarle una paliza a su mujer o de negarle el ingreso en el Círculo del Liceo a Montserrat Caballé. (…) Hemos creído siempre, en fin, que los libros eran el manual de instrucciones de la naturaleza humana y que quien leía terminaba descifrando sus mecanismos y mejorando su rendimiento. Pero a la vista está que hemos creído mal.”
- ver aqui o artigo de opinião no Babelia do El País.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
CONCERTO: Rosa Oliveira e Madalena Duarte
Concerto no Piano Bar do Clube Literário do Porto, esta noite com música de Rosa Oliveira (saxofone) e Madalena Duarte (piano).
HOJE
no CLP
às 23:00H
HOJE
no CLP
às 23:00H
EXPOSIÇÃO “7 DIAS DE CONTEMPLAÇÃO” de Vasco Pimenta de Castro
“Parti para esta série de pinturas com uma ideia pré-determinada. São painéis verticais em que a estrutura básica se repete constantemente, variando apenas as formas e as cores. São mares e céus que nos levam pelas suas variações cromáticas a diferentes tempos, ritmos de contemplação. Espaços mutáveis feitos de atmosferas flutuantes e voláteis de vibração intemporal e de sonoridades interiores que continuam os estados da nossa alma induzindo-a à harmonia e logo à unidade do ser. Cabe a quem observar projectar-se nestas profundidades apaziguadoras e fluidas e deixar que elas actuem à medida do seu desprendimento. “ - Vasco Pimenta de Castro.
Vasco Pimenta de Castro é licenciado em Pintura pela ESBAP. Professor de Artes Visuais, os seus interesses estendem-se a outras áreas, nomeadamente Arte Dramática, Literatura, Crítica de Arte, Design e Teatro. Participa em várias exposições, colectivas e individuais, em Portugal e Espanha. Recebe o Prémio do Ministério da Educação pela sua participação no projecto “Muros Murais“.
Como Poeta colabora na revista Fenda Edições em “As Escadas não têm Degraus, nº 4“, Edições Cotovia. A Fenda Edições publica-lhe o livro “As Veladoras Ausentes“.
Participa no catálogo da Exposição Retrospectiva do Pintor Luís Demmé - Museu Nacional Soares dos Reis e no Museu de Arte de Hong Kong.
Como analista de Arte, tem colaborado na revista O Tripeiro. Dedicou-se à decoração de bares, destacando-se o Bar Keops em Lisboa. No teatro realiza coreografias, desenho de movimento e sonoplastia. Actualmente dá aulas de Desenho e Pintura no seu Atelier das Artes, no Porto.
A exposição de pintura "7 Dias de Contemplação", que inaugura esta sexta-feira, 5 de Setembro, no CLP, estará patente na Cave do Clube Literário do Porto, entre as 13:00h e as 01:00h, até ao final do mês de Setembro.
HOJE
no CLP
às 21:30H
EXPOSIÇÃO DE PINTURA “DEUS É NO DIA”, de Margarida Lima
“Deus é no dia” de Sophia de Mello Breyner Andresen é um dos trabalhos que Margarida Lima apresenta com a sua interpretação plástica.
Centrada no expressionismo abstracto pinta outros poemas da mesma poetisa, tais como “A apaixonada”, “Ausência”, “No poema”, “As flores” ou “Porque”.
A exposição de pintura, que inaugura esta sexta-feira, 5 de Setembro, no CLP, estará patente na Galeria do Clube Literário do Porto, entre as 13:00h e as 01:00h, até dia 15 de Setembro.
HOJE
no CLP
às 21:30
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
COMO SE FAZIAM OS LIVROS
Antes das impressoras modernas, dos computadores, da Internet, como se transformava uma história num livro.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
RENTRÉE EDITORIAL COM PRÉMIOS NOBEL DA LITERATURA
“Livros de pelo menos 16 escritores galardoados com o Prémio Nobel de Literatura, entre os quais José Saramago, vão ser lançados até ao final do ano em Portugal, o que constitui, se não uma raridade, uma marca de diferença desta "rentrée" editorial.”
- ver aqui a notícia completa no Público.
- ver aqui a notícia completa no Público.
O QUE GUARDAM OS LIVROS
São muitas as coisas bizarras que os livreiros encontram entre duas páginas, no meio de livros em segunda mão.
- ver aqui o arquivo.
Brookline Booksmith organizou um arquivo interessante de fotografias, poemas, postais nunca enviados, recortes de jornais e dedicatórias apaixonadas. Todos eles guardados e esquecidos um dia dentro de um livro.
- ver aqui o arquivo.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
JOAQUIM CASTRO CALDAS (1956 - 2008)
- fotografia de Egidio Santos no blogue Dias de um Fotógrafo.
“Poeta, declamador e actor, Joaquim Castro Caldas faleceu, este Domingo, no Porto, vítima de doença prolongada. Mais do que os livros de poesia publicados, fica a tremenda devoção que nutria pela palavra. Gostava de definir-se como "um saltimbanco das letras", alguém que confessava sem problemas que "no dia em que deixar de dizer poesia, morro".
- ver aqui o artigo completo no JN.
“O Joaquim deixou-nos devagar, como quem nos estuda os gestos, com olhar matreiro e irónico. Como quem diz que já aí vem. Que foi só ali e não se demora nada.”
- ver aqui o post de António Luís Catarino no blogue da Deriva das Palavras.
“Na badana do segundo livro que publicou com as Quasi, escreveu: "1956. Lisboa, actor de poesia, saltimbanco, lunático praticante, diseur a tempo inteiro, teatro de vez em quando. Escola Ave-Maria, Colégio Militar, Conservatório Nacional, escola da morte e da vida, muita estrada no coração, na cabeça e no corpo. Com este apenas 8 livros editados. A ver vamos."
- ver aqui o post de Jorge Reis-Sá no blogue Rua da Castela.
PLANO DO CURSO "NOVÍSSIMA GERAÇÃO"
APRESENTAÇÃO
Por que escrevem os que escrevem? O que é ser original?
Novas tradições e velhas vanguardas
Novíssima geração
JOSÉ LUÍS PEIXOTO
Tema: A poética da linguagem
Livros: Morreste-me e Nenhum Olhar
GONÇALO M. TAVARES
Tema: A escrita do pensamento
Livros: O Bairro e Biblioteca
Livros: O Reino
Livros: Jerusalém
JACINTO LUCAS PIRES
Tema: A dimensão do jogo
Livros: Para Averiguar do seu Grau de Pureza e Do Sol
JOÃO TORDO
Tema: O suspense contínuo
Livros: Hotel Memória e As Três Vidas
MIGUEL CASTRO CALDAS
Tema: A experiência autobiográfica
Livros: Queres Crescer e Depois não Cabes na Banheira e As Sete Ilhas de Lisboa
BALANÇO
O que faz um escritor?
Entrevista imaginária
FORMADOR: Luís Ricardo Duarte
CURSO DE LITERATURA: Novíssima Geração
Por que escrevem os que escrevem? O que é ser original?
Novas tradições e velhas vanguardas
Novíssima geração
JOSÉ LUÍS PEIXOTO
Tema: A poética da linguagem
Livros: Morreste-me e Nenhum Olhar
GONÇALO M. TAVARES
Tema: A escrita do pensamento
Livros: O Bairro e Biblioteca
Livros: O Reino
Livros: Jerusalém
JACINTO LUCAS PIRES
Tema: A dimensão do jogo
Livros: Para Averiguar do seu Grau de Pureza e Do Sol
JOÃO TORDO
Tema: O suspense contínuo
Livros: Hotel Memória e As Três Vidas
MIGUEL CASTRO CALDAS
Tema: A experiência autobiográfica
Livros: Queres Crescer e Depois não Cabes na Banheira e As Sete Ilhas de Lisboa
BALANÇO
O que faz um escritor?
Entrevista imaginária
FORMADOR: Luís Ricardo Duarte
CURSO DE LITERATURA: Novíssima Geração
O PODER POLÍTICO DO VERSO
John Lundberg procura a poesia nos discursos políticos dos candidatos à presidência dos EUA:
“Presidential nomination acceptance speeches surely aim to create great quotes, not to repeat them. So I should have figured that when I went digging around in such speeches this past week looking for lines of poetry, I'd come up empty handed. Well, almost. George McGovern quoted William Butler Yeats in '72: "Count where man's glory most begins and ends, and say: My glory was I had such friends," but went on to win just one state and 17 electoral votes. Not exactly a ringing endorsement of the political power of verse. “
“While poetry may not be referenced often, the best speeches are full of poetry themselves, most notably in their emphasis on rhythm. “
- ler aqui o artigo no blog de Lundberg no The Huffington Post.
“Presidential nomination acceptance speeches surely aim to create great quotes, not to repeat them. So I should have figured that when I went digging around in such speeches this past week looking for lines of poetry, I'd come up empty handed. Well, almost. George McGovern quoted William Butler Yeats in '72: "Count where man's glory most begins and ends, and say: My glory was I had such friends," but went on to win just one state and 17 electoral votes. Not exactly a ringing endorsement of the political power of verse. “
“While poetry may not be referenced often, the best speeches are full of poetry themselves, most notably in their emphasis on rhythm. “
- ler aqui o artigo no blog de Lundberg no The Huffington Post.
domingo, 31 de agosto de 2008
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