caminante no hay camino
se hace camino al andar...
se hace camino al andar...
"Este é um dos poemas mais conhecido do poeta sevilhano António Machado, portador de um interessante conteúdo filosófico, lembrando, a questão da prioridade essência/existência.
“Percursos”, caminho, caminhante… quis render uma humilde homenagem a este grande poeta com alguns dos meus quadros expostos na sala de exposições da cave do Clube Literário, a exposição, da Galeria, complementa este meu “percurso”pictórico.
Em outras palavras: não há um caminho pronto, predestinado, já devidamente aberto e aplainado, sobre o qual só resta ao caminhante pisar e prosseguir. A vida não é um tabuleiro de xadrez, com todas as regras do jogo inalteradamente estabelecidas e com o rumo das peças definido de modo que jamais se desviem. São os passos dados e a direcção escolhida que tornam a jornada bem ou mal sucedida. É o andar que faz o caminho. Ou o descaminho, se ruins forem as escolhas e impensados os passos.
Queremos, por uma necessidade dar sentido e significado à nossa peregrinação, que fique algo do que sonhamos, daquilo pelo que lutamos ou do que tenhamos construído, como testemunho altissonante da nossa ligeira passagem.
Se ao andar fazemos o caminho, e se o caminho é curto, andemos com sabedoria e lucidez, a fim de que permaneçam os feitos das nossas mãos — ou, no caso, as marcas dos nossos pés."
- Ana Del Rio
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